domingo, 21 de outubro de 2007

Carta ao Presidente

Desde já, sublinho o prazer e a honra em escrever a Vª Excelência:
Sou estudante da escola José Loureiro Botas (distrito de Leiria) e frequento o 10º ano de escolaridade.
Escrevo sobre o meu descontentamento face ao meu horário escolar à sexta-feira.
À sexta-feira, entro pelas 8h30, saindo só às 18h, depois de dez blocos de 45min, tendo só um intervalo de 20min, um de 15min, um de 10min e uma hora de almoço, tendo assim 450min de aulas, incluindo uma aula de 135min e apenas 105min de tempo livre.
Este horário é extremamente cansativo.
É permitido tentas horas de aulas num só dia?

Obrigado pela atenção.
Os melhores cumprimentos.

Crónica

Após leitura de "Singularidades de Uma Rapariga Loura" de Eça de Queiroz (1845-1900), retiro uma má impressão-penso que escreveu muito sobre descrições a objectos e não deu tanta importância ao texto em si, obtendo assim um final inesperado e que, na minha opinião, não entra no contexto da história.
Apesar disso, acho que é um conto que se percebe bem, pois tem uma escrita com palavras que utilizamos no dia-a-dia, com algumas excepções.
Se voltar a ler mais obras de Eça de Queiroz, espero que me dê mais entusiasmo pela sua leitura.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Comentário da frase de Daniel Pennac

«O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo amar... o verbo sonhar...»
Daniel Pennac, Como Um Romance (1992)


Daniel Pennac quer dizer que a leitura deve ser um acto desejado e não um acto obrigado, toda a gente deve ler por prazer e não por obrigação. Para algumas pessoas, ler é um prazer, um passatempo e até profissão, para outras ler é uma obrigação e um acto indesejado. Acho que só se deve ler se esse for o desejo da pessoa.
Assim acontece com os verbos amar e sonhar, pois ninguem ama quem quer nem se sonha quando querem sonhar, isso acontece naturalmente.



08/10/2007